quinta-feira, 5 de maio de 2011

Young Girl

 

    Um recado pra você. Chegou a hora de revirar tudo pelo avesso. Você já teve sinais o bastante pra perceber que tudo isso é verdadeiro. Não adianta mais achar que está sendo persuadida. Revire pelo avesso. Seu coração está preso e clama por liberdade. Dê a ele uns dias de folga. Sei que é só o centro da própria atenção. Quer um violino de presente pra representar e encaixar no seu verso?

"Young girl, violins, center of her own attention
Mother reads aloud, child tries to understand it
Tries to make her proud."

    Preciso saber exatamente o que está acontecendo. Ou você se revela ou a validade do seu mistério vai se expirar, como todos os outros. Às vezes tenho tanta certeza que prefiro brincar com as perguntas a ater-me ao comodismo da certeza absoluta. É medo? É vontade? É uma piada? Arrisque.

    O máximo que você pode encontrar é só um mar de sinceridade, ornamentado com barquinhos que navegam por ele; cada barquinho é um plano que deseja ser realizado. Vigiado por fiéis e altivos coqueirais que transmitem a segurança de uma certeza que você pode contar.

    Seja você. Não seja você ontem e só ontem. Não fale que o mundo é tão azul assim se no dia seguinte ele volta a ser negro pra você.

    Princesa eterna, seja bem vinda. Prometi não esperar mais nada, mas teimoso que sou, ao menos espero que as boas vindas sejam recíprocas. To be continued...

   
  

2 comentários:

  1. O jogo de mistério uma hora cansa. E só cansa porque nossas almas estão cansadas, somos jovens, mas com um fardo muito pesado, muito intenso. Temos de viver e não sobreviver.

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  2. Sua última frase traduziu com maestria tudo o que eu quis dizer.

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