sexta-feira, 15 de julho de 2011

Pearl Jam: O impossível mais possível


 
"On this trip he's taken for a ride
He's been taking too much on
There he goes with his perfectly unkept clothes
There he goes... [...]"



      E aí vou eu. Sem eira nem beira. Impecavelmente descuidado numa viagem a passeio.

     Nunca fui muito de alimentar sonhos impossíveis tão somente pra inflar o ego e tê-los como meta traçada a fim de dar um sentido nessa longa jornada que temos a cumprir. Gosto dos sonhos possíveis. Nada de se prender à materialidade. 
     
     Eis que em meados de Fevereiro deste ano, nos burburinhos daqueles blogs sem muita credibilidade de informações, se deram por iniciados os primeiros rumores de que a melhor banda do mundo passaria por terras tupiniquis novamente, tendo há poucos dias atrás, a confirmação oficial de que realmente estarão aqui em novembro. Êxtase.

     O descuido impecável tem uma razão e o risco não será em vão, como em tudo na vida. Um sentimento de sintonia, preenchimento de um vazio existencial, fruto de todas as mazelas do plano físico, é totalmente excluído enquanto meus ouvidos entram na mesma vibração que as melodias do Pearl Jam. 

     A trilha sonora preferida para as madrugadas, embalo para a maioria dos meus escritos, modelo perfeito para a tradução impecável do que é sublime, lúdico e bonito. Vertentes que correspondem a cada graveto da imensa ramificação proporcionada por um som vasto, multifacetado e único.

    Quem nunca bebeu aquele vinho tinto sem lembrar do "Take a bottle, drink it down, pass it around" de Crazy Mary? Quem nunca perdeu um amor e se viu cantarolando versos de Last Kiss? Não são apenas uma das bandas mais ativistas e politicamente engajadas que temos hoje, é um conceito que transcende qualquer tentativa de definí-los com palavras-chave.

    Somados os discos criativos, a simpatia e os shows memoráveis, não é preciso dar mais detalhes dos motivos pelos quais nós fãs colocamos a banda entre as mais respeitadas do mundo na atualidade, tudo isso regado a sentimentalismo, entrega e espírito artístico latente até mesmo nos pequenos detalhes, seja na maestria do vocal de Eddie Vedder, na explosão da bateria de Cameron, nos solos mirabolantes do Mike ou na serenidade de Jeff e Stone. Todos simplesmente sobem ao palco, fazem a jam e vão embora. Sem show-bizz, sem pirotecnia.


     O fato é que estes caras de Seattle estão vindo ao Brasil em novembro e finalmente poderei fluidificar todos esses sentimentos e até mesmo o que não é exteriorizado, em uma oportunidade única de puro êxtase, realização e felicidade em sua plenitude. Até lá, uma longa espera cheia de ansiedade, mas com a certeza absoluta de que cada segundo daquela noite será compensador e marcante pro resto da vida.

Eddie Vedder cantando "Man of the hour"

follow: @flyingunderyou

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Nada é por acaso

    


     A vida tem leis perfeitas que determinam o equilíbrio do universo. Ela criou o homem com destino à felicidade, mas determinou que esta conquista fosse feita com esforço próprio, a fim de que o homem valorizasse suas vitórias.

      Deus criou o homem simples e ignorante, mas colocou dentro de seu espírito, como uma semente, tudo quanto precisa para desenvolver sua consciência, evoluir e alcançar a felicidade.

      Tudo na vida depende do modo como você olha. Todas as situações têm vários lados. São suas crenças que vão determinar como você vai lidar com elas. Agora, as leis cósmicas são perfeitas e vão agir com a verdade, independentemente das ilusões.

      A vida nunca pune. Ela ensina do seu jeito. Sinaliza de diversas formas, tenta advertir as pessoas provocando situações nas quais ela pode perceber a verdade, mas para os resistentes, que se acomodam e não querer mudar, ela permite que colham os resultados de seus enganos para que aprendam o que já estão maduros para saber.

      Conhecer e aplicar as leis cósmicas significa ir pela inteligência e sofrer menos. Quem percebe os primeiros avisos da vida retifica seu caminho e vive melhor.

      Nos dez mandamentos estão as normas gerais, mas cada um interpreta de acordo com suas crenças. Por isso a tantas religiões, e muitos se equivocam por meio delas, enveredando pelo fanatismo. As leis universais são sábias, perfeitas. Visam o equilíbrio do universo e ao progresso do homem. Agem com amor e sabedoria.

      Observando a vida, Ela nos fala por sinais e prende-se experimentando. É preciso estar atento. Um acidente, um fato desagradável, pode ser uma advertência. Uma desilusão é a visita da verdade tentando restabelecer o equilíbrio.

      É valorizar a falta em vez de agradecer o que já tem. É viver relacionando o que falta. Aí sempre há uma passividade, em a pessoa não acreditar que merece coisa melhor ou não é capaz de progredir. A pobreza tem vários aspectos e age em cada um de acordo com suas necessidades.

      Para os acomodados, os depressivos, os que se julgam menos e até os que acreditam que ser pobre é ganhar o céu, a vida vai apertando o cerco, tornando a situação cada vez mais difícil, para provocar uma reação que as obrigue a rever suas crenças e procurar novos caminhos.

      É preciso olhar além do que parece. Há pessoas instruídas, com boa escolaridade, que não conseguem nem se sustentar, enquanto outros sem nada disso, têm uma vida melhor. Claro que a instrução é importante, mas não é tudo. O mais importante é saber aproveitar as oportunidades. Se você observar a vida de uma pessoa que obteve sucesso em todos os aspectos perceberá que ela nunca perdeu uma boa oportunidade. Nunca teve medo de ousar, de mudar e procurar aprender.

      Com vontade de progredir financeiramente uma pessoa pode fazer coisas erradas. Como avaliar?
     Ao analisar uma situação, devemos perguntar: essa atitude vai trazer beneficio para todos os envolvidos? Se a resposta for sim, pode aceitar sem medo. Caso contrário, se prejudicar alguém, não aceite.

     Certa vez, quando tive a oportunidade de ler o livro "Nada é por acaso" (Zibia Gasparetto), tudo que já fora referendado acima se traduziu perfeitamente nas entrelinhas dos perfeitos capítulos que o livro nos mostra. Da mãe estéril, um filho do coração - espécie de slogan do título. Os chamados da vida, sinais que muitas vezes se dão por inexplicáveis e as demais situações totalmente inusitadas mas que, com um pé fincado na razão e explicação espiritual nos guia da melhor maneira possível a fim de buscarmos um melhoramento intrínseco, possível e vislumbrado, são todos explanados com maestria durante toda a história, transformando o livro numa deliciosa experiência que nos dá fome de leitura.

    Que as quintas-feiras na fraternidade espírita Joanna De Ângelis continuem fluidificando o amor como referencial maior, a fim de direcionar todos aqueles que fazem parte e também os que nem imaginam do que se trata o que ali se discute, à uma plenitude de maturidade, sabedoria e consciência à luz da doutrina espírita. Além de servir como inspiração pra textos do meu querido blog. (rs) Sem esquecer, é claro, de recomendar este maravilhoso livro de Zibia Gasparetto, "Nada é por Acaso".

follow: @flyingunderyou