sábado, 9 de junho de 2012

Rearview Mirror

     Sometimes, you just have to leave it all behind.

     Foram 6 meses e mais 8 dias desde o início de 2012 até o presente momento. Aquele velho jargão de que passou voando vem bem a calhar. Mudou o jeito de pensar, ver e agir. Não por decorrência meramente repentina, mas tem me acontecido um turbilhão de experiências das mais diversas nos campos do convívio social.

     Muitos foram os acertos - por vezes nem pensados - e novos enganos. Deu pra conhecer novos lugares, novas pessoas, diferentes culturas. Tem sido uma fase realmente interessante, onde cada dia reserva algo que surpreende de alguma forma. Boas novas nas relações interpessoais, no parecer musical, no campo moral e por que não no amoroso? Só pra não deixar de ser romântico.

     O hábito de frequentar a livraria mais próxima a fim de encontrar uma boa leitura ainda é costumaz, assim como a inseparável companhia do violão nos momentos mais inspiradores do meu eu, onde acabo por soar puramente melódico, os resultados tão suaves quanto um número de Mozart ao piano. Uma sonata. Aqueles momentos mais perturbadores à la Beethoven no auge da genialidade cercada de auto-flagelo, revolta, incompreensão, fúria e afins também acontecem, em menor escala, é verdade, mas acontecem. E por falar no caro Ludwig, recomendo sua biografia escrita no excelente pocket por Bernard Fauconnier.

     Voltando ao que eu chamaria de retrospectiva semestral, este escrito, até aqui, tem uma espécie de auto-narrativo embutido, que lança factóides dos últimos meses fazendo um apanhado do que foi realmente interessante e o que não vale o esforço de lhes contar. Pessoas vieram e se foram. É também de costume nos meus escritos, perceber uma relação entre os períodos que há uma pessoa que de certa forma me envolve e o fato de eu publicar algo por aqui. Deve ter imaginado que esse ano a coisa tá feia ou andei mesmo jogando o querido blog ao desleixo. Ledo engano. Coincidências existem mesmo, acreditem.

     Prometi a mim mesmo ser breve no meu retorno ao querido aposento de escritor do meu blog, ainda mais no que se refere a um escrito auto-narrativo. Eu, assim como vocês, também gosto de me entreter com tramas, mas sou um contador de histórias, afligido muitas vezes por amores platônicos, pelo terror de uma consciência misteriosa e, enfim, pelo mais que certo desejo de não submeter meu caráter indomável à ameaça da mediocridade.

     Em tempo...
"Não há linguagem que possa exprimir o que se encontra tão acima da simples afeição. Somente em música." (Ludwig van Beethoven)

     Pt saudações.


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